Passei aqui!

domingo, 14 de novembro de 2010

Primeira: "Carta aos Humanos"

Por Eric Oliveira Costa e Silva.



Neste dia de comemoração familiar, cá estou mais uma vez no vale da dor, sinto o amor em astros de Sol e Lua, a levantar-me mais uma vez, a amargura do peito resplandece uma casa única que esta sendo riscada do mapa, mas que por sí só, já entrou na eternidade.
Mesmo saberdor do fato que carrego comigo o amor celestial, agora penso em ser breve, pois o meu amor tocou anos atraz, o sino na tarde dominical com a presença de algumas crianças, o mesmo amor levou minha alma a pedir sua mão aos seus pares ancestrais, onde em brinde sentei-me a mesa e escutei os cânticos de alegria de Gerações Inteiras. Amor que Hoje dedica-se a contar meus diálogos a todos os seres Humanos.
Em todos os momêntos a noção básica e basílica é saber diferênciar um homem com sua pura limitação homocêntrica de um ser humano, este por sua vez, tem sua parte humana ligadas as benventuras da salvação Divina, sendos estas profíquas da aspiração dos elementos e astros postos no Universo de Deus.
Neste momento peço suas preçes em cinco dias corridos, em intervalos de seis em seis horas, tudo isso para que tenha limpa a sua alma e para ela receba as instruções em ensinamentos. Avalie tudo o que viu com seus olhos de homem, avalie tudo o que viu com seus olhos de máquina.
Nestas suas preces busque a felicidade em amor pleno e a você que vive seus dias de profissão com a observação dos astros e estrelas peço para que saia do silêncio de suas salas e venha para nossas vidas, que tanto sofre com a falta daquilo que move meu poder, pois somente com o amor o eixo completa-se ardente. Assim a todos que necessitam de algo a mais para crêr peço o favor de suas Agências de Observação, que muito sutilmente já enviou a primeira prova ao curso de Jornalismo da instiuição que aos poucos venho lentamente ver perder o seu brilho maior.
Em jornalismo pediria a você um cliping da situação que esteve a mostra no espaço - tempo e com essas palavras peço Humildimente que ajude-me a continuar com aquilo que me faz parte desta solução de nossos problemas, ou seja, sem o amor terreno, não posso mais ajudar, sem o amor terreno não sei como me dirigir aos céus e aos poucos e vou contar todo o meu dialógo.

sábado, 23 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

Entre o sonho e a poesia

Esse é um peçado de meu primeiro romance.

Capítulo: Batalha campal do Masp

Por Eric Costa e Silva.

Tu tentaste  o homem e ele tentou ser um rei de imensa validez, o espirito americano vagava pelos montes de lágrimas, ao ver a bela imagem da Rainha sob a semiótica de todo seu destino, sem lucidez caminhava e para a porta do Hostipal, o discurso de antes, já não mais o empolgava e as portas do Museu de Arte Moderna fechava-se em resplendor a gratidão das Forma Armadas da Nação.
Vivia ele sob a luz divina, quando no poço pulou para salvar a irmã que um dia foi madrinha, naquele dia casados sem saber, vivia ela com a senha de toda a eternidade terrena, respondeu Ariteu:

- Quem amas desse jeito ainda sofre
- Quem vive desse jeito ainda sofre
- Quem Brinda o cálice da vida sofre a dor da Nação em proeficiência magnanima dos escudos relutantes do passado.

Enqunato eu chorava as lágrimas e a vida me dizia:

Suas raizes são cânticos
Pedras fascinates nas esperanças
Oh! Belas deidades pós modernas.

Suas pétalas multicoloridas
Sólidos sonhos desvelam o alvorecer
Que se abrem ao Mundo
Tal qual uma rosa de tristeza
Nuas, Puras e Virtuosas.

Do outro lado da mesa o juíz e a ele ecaminhava o pediodo:

- Sabia que seus caules movem montanhas e reunem nos quadros as cores, de uma Históaria por fazer.

Enquanto na sala quente de Brasilia a Ministra Chefe da Casa Civil respondia:

- Elá é a minha filha e eu a amo diga isso a ela General


E sob o olhar de Deus Celestial disse Eric Oliveira Costa e Silva a Karenine Miracelli:

- Ah! Passado tão presente que hoje não queria que estiveste ausente.

Sem a rainha de todo o meu amor eu camiraria sem destino e quando a encontro enganada eu apenas vivo sobre pranto do  manto de quem um dia acalentou a maior batalha de toda a vida, salvar a pessoa amada. Ela sem saber estava na menor fração de todo um movimento e eu o unico de farda caminhava.
O menino desconhecido escutava as lentes de um General sem Tropas, mas com muita coisa a dizer, quem seria então o homem que gritava pela salvação de uma esposa que nem ela mesmo conhecia. Esse seria o segredo de uma comunicação, o primeiro beijo dado no fronte, sem a luz do lampião.
Bem vinda minha linda Camarada, os segredos de meu livro em semiótica, os segredos do Universo em um só olhar e a destreza de hoje em mãos trêmulas.

sábado, 9 de outubro de 2010

Você estava falando a verdade!

Por Eric Costa e Silva.

Karenine Miracelli Rocha da cunha, num dia qundo sai da sala escutei um discurso seu, acreditei como nunca, mais sai pelo Mundo e agora te pergunto, caso fosse verdade, o que dira a mim agora, eu sei que alguém acompanha esse blog então peça para ela ligar, esse blog sairá do ar por uns dias ate que vc venha.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

EU OSTRA


Por Eric Costa e Silva


Na faixa dorsal do esquecimento

Não fico mais sozinho

Os versos estão comigo.



Cada um deles se faz em pó

De uma eterna luta

Nos meandros dessa prova

Em mim (re) vivo os vilipêndios passados.



Cada um deles leva-me a rua

Nas curvas e retas

Faces do sentimento

Meus passos se deparam meio vassalo

Sob a ponta firme incandescente.

Ao sair da esfera individual


Quero que saiba amigo (a)

A ingenuidade da criança

Mesmo que sejamos jovens ou adultos

Todos nós carregamos em nossa vida.



Agora nesta estrada torta e sem mágoa

Apenas espero que lembre das minhas palavras

Sim! Minha cara quase amiga

Os dados postos no chão da sala fria

Todos os foram na sua mente

Todos os foram no chão da sala fria

Todos os foram no meu peito

Tal qual o centro centralizado de opiniões não minhas.



E agora pelas quadras de nossas salas

Digo a você meu caro amigo

Tu um dia fostes enganado

Mais eu não estive feliz.



Amigos de sempre se fazem assim

Não pensam duas vezes antes de dar a palavra

Nem mesmo compreendem a política

Com o olhar das pequenas coisas

Ao contrário as vêem de forma firme e completa.



Quem merece a sua confiança?



Quem o enganou dando falsas esperanças

Seria eu o vermelho

Ou aquilo que se mostra de sorrisos e balões de festa.



Caso tenha a hombridade de um ser Humano completo

Digo-vos neste instante de festa democrática

Agora responda todas as questões desta linha

Sente e converse sem seus escudos

Sente e ouça as minhas palavras

Pois eu já escutei as suas.


Na minha aparição multicolorida

A alegria da compaixão se engendra

Uma máxima peculiar coexiste

E é ela o sabor cordial da humanidade Cristã

Sou Humanista até a morte.



Esta me aquece o coração

Explode-me por dentro

Levando meu rosto por terra.



Dentro do laço da imaginação

Nervoso por vezes grito

Inúmeras metas traço



Todas pra compreender o antigo.

Pra atuar no presente

Pra garantir um futuro.



Hoje, ontem e amanhã!



Todos eles toques

De um tolo em versos

A espera do paraíso

No planeta territorializado.



Mesmo na virtude de tanta gente

Vidas levadas ao mesmo espaço

Fazem-se companheiros meus

O lápis e o papel a rabiscar o as carnes.



Ao sentar no transporte urbano

Apenas reparo às belas fachadas iluminadas

A encantar a vontade

De quem sabe um dia

Saber que somos todos a mesma acácia.



No campo dos lírios da liberdade

Dinâmicas são as palavras

Ali estou! Ao lado delas

Parado a entrega da observação



Só posso fitar a lua!



O pulsar do vai e vem espiral

Do salgado vulto d’água

A bater nas pedras suaves

Da minha frágil imaginação.



sábado, 2 de outubro de 2010

RIDENDO CASTIGAD MORES




Por Eric Costa e Silva



No jardim da natureza humana

Num continente além mar

A fome firma bandeira em ossos

A servi-los em dias

De palco para orações divinas.



Duma criança descalça

Com suas latas conseguidas do lixo

Talvez surja um novo som.



Nesta ritmada dor

A cicatriz da insensatez

[multiplica.



O segredo da noite

Vem o doce sabor do sorriso

A misturar no caldeirão

Os recantos do aba-baxé-de-ori.



Com a fome do corpo

A transcender enlouquecidas

As fronteiras sublimes

Sentem a mudança

Das vidas regadas de abadô.



A esperança do outro dia

A alma sacia

Mesmo que o modo

Perda o sendo.



Seu leito de descanso

Vem tomar angustiado

As notas da profundidade

No notebook de Taiwan.



Ninguém do lado de lá

Mesmo que tentar

Vai conseguir cortar

O seu fio dourado de vida.



Ninguém do lado de cá

Um dia Pode sonhar

Que na percepção da dama capital

Os homens que adentram no quarto

Tem o mesmo valor.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Menina Mulher.

                    

Por Eric Costa e Silva


Todos os dias ao jazer

Lá do fundo vem uma voz

Os súbitos tomam conta de mim

Pelas mesmas vontades sou pego.



Queria falar contigo!

Meu sentimento demonstrar

Mas não posso fazer!

Não faço... Não faço.



O que fazer então?


Cantar! Também não posso

Esse pássaro anos encarcerado

Não tem voz afinada

Apenas brinca no esconderijo

Sem nutrir o estrelato.



O que fazer então?



Tocar! Também não posso

Minhas mãos são tremulas

Já tentei quase todos os instrumentos

Agora! Apenas sou platéia ativa.



O que posso dar-te?



Só poesia pequena

Uma tanto criticada e dita infértil!

Um carinho imenso a toda hora

Até mesmo após a fila do desespero.



Quase todas as brasileiras

Tem certa similaridade

Com os quilômetros de distância vistas.



Mais me diga!



Quem nunca ficou lá

A espera de algo

Com o olho brilhando

Feito mago sem bruxa

Na frente do caldeirão

A ver no gesto circular

A suculenta máquina dos sentimentos.

Casa de Campo




Por: Eric Costa e Silva & Nathany Sotini

No campo da minha memória
Mais uma vez na lapela trago a infância
Dum tempo de quepe verde oliva.

Cada vestimenta dada de presente
Elas não caminharam ao meu lado
Quem sabe devido a não presença
Daquela voz firme em ordens serenas.

Não queria mais falar do amor de Natal
Mais sei que procurava-o em todos os carnavais
Daqueles dias lembro-me das plumas nas fantasias
Tão fantasiosas quanto amar alguém mais jovem
Naqueles dias minhas mãos brincavam com confetes e serpentinas.

Hoje tento ser um cara de velho meio
A sonhar em sobreviver num meio
Ah ! Os fins desse meio que são veículos
As vezes suas formas doem nos meus olhos.

Hoje a você reve-lo em linhas quase antigas
Meu carnaval de sonhos
ainda vive em mim as fantasias
Todas elas com a impureza
Desta minha razão de Homem.

Hoje a você reve-lo em linhas parcas de sorrisos
Os confetes e as serpentinas de ontem
Agora dançam em autos populares.

De todas as lembranças dos dias passados
De todas as formas de amar ingênuas
Vejo a dor do ser que é evitado
No meu peito cravar a faca.

Nos dias atuais no qual faço minha lavra de lágrima
Lágrimas que molham minha inocência perdida
Inocências de carnavais envoltos em risos
Presentes de risos parcos.

Ah! Natal que me faz falta

Natal de festa de reis e rainhas
Natal de manifestações como o cocô
Natal de presépios e fandangos
Natal da embolada que me faz embolar o dia
Natal do interior paulista que me anima
Natal de velas prontas para meu enterro.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

NASCIMENTO


Por Eric Costa e Silva

Não vejo nada mais forte

Do que meu bem querer

Por você, minha poesia.



Com minhas idéias simples

Todas livres quão o céu azul

A todo segundo nas estrelas

Desta minha intermitente mente

As escrevo para alcançar o todo

Ele sempre em mim

Busca em você

Uns tantos repletos olhares de encantados.



No nascer de cada uma

Algo me eleva num sopro

Minha alma em som gentil sorri.



Já meu corpo

Um tanto cansado

De todas as batalhas da vida

Esvai-se em tantos outros.



Esses dois entes

Um tanto quanto firme

Apenas pode ser visto

No nascer perfeito

Do sol intermitente de cada poesia

Às vezes perambula vazia

A procura da passagem singela

Do portal terno dos seus olhos azulados.



Não vivo sem sonhar

Com mais um dia lindo

Onde todos sejamos irmãos

Onde a diversidade seja respeitada

Numa verdade transformadora elipsoidal

A preencher as planícies tortuosas da alma.



Com os encantos dos tempos

Não deixo de chorar

As víceras que os acompanham

Ainda estão jogadas no chão

Junto das dores dos dias

A manchar os sorrisos

De toda e qualquer ingenuidade.

Cada uma das minhas filhas

Sempre juntas da minha medida

São brados humildes

A romperem as barreiras

Das rupturas propostas.



Com elas vocês vão encontrar

As águas alegres cintilantes

Do rio inexato das folhas secas

Que num só lance

Faz-nos gritar de felicidade.



Na ponta do galho

As palavras voam altas sedentas

A forjarem o recanto das linhas tortas

Presentes nas máximas peculiares

Dos coletivos lotados de pensamentos.



Uns comuns

Outros abstratos

Alguns impensáveis verossímeis.



E todos estão com seus olhares postos ali

Entre o tudo e do nada

Numa eterna busca do esplendor.



Nas peculiaridades de cada dia

As mãos calejadas aprendem a colher

Todo barro necessário

Para a sólida construção

Das novas casas dos desejos.



Uma a uma na galáxia

Elas são horizontes sem paredes

A brindar os copos da vida

Com todos os laços de suas Historias.



Todos os pontos materiais da vida

São credores da gratidão divina

Até mesmo a tiririca

O lírio dos campos.



Todos dão o tom da gênese não ilusória

A preencher a galeria do céu sem nuvem

Dos mitos do sol

A vencer a ganância capital

Dos cegos de coração!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Caminhos no céu.


Por Eric Costa e Silva.


O tempo de Junho observava
Toda sua materialidade quase findada
Na rua do bairro de gente forte sulina
A ave de rapina caminhava!
Na sua mente a pergunta de todos os dias  acompanhava-o.

A imaterialidade da luz em códigos de piloto de ponta cabeça
No momento teria conseguido acabar com o medo da destruição
Ou simplesmente a vida passaria firme entre os dedos do céu limpo?

Perguntas que um dia calaram vidas de cientistas
As respostas não foram dadas pelas técnicas
Mais sim pelo odor adocicado da fé de um temp(l)o maior.

Onde ficaria esse temp(l)o?

Quem sabe caminharia pelas réplica de declarações públicas
Ou quem sabe andariam nos corações dos apaixonados
Tão apaixonados pela vida
Que um dia iriam a ela dar graças em plenitude.

As chuvas e as luzes nos demonstram a magnitude da missão cumprida
O caminhar de Leste e Oeste em poder inverso
Também demonstrou nossa capacidade
Agora o que acompanho são meus sentidos de amor
Que ontem sentiu ciumes pela nona vez
Que ontem relembrou as brigas de defesa da moral
Moral de uma pessoa intacta a meus olhos.

É! Quem ama é assim mesmo
Mesmo com a verdade transforma a ilusão em fato
Mesmo com a verdade propõe a mudança de hábito
Mesmo com a verdade escondida
Agora saúda toda a potência do conhecido.

Quem conhece hoje o que foi desconhecido
Sem sombra de dúvida
Pode perceber o movimento em filme
Numa lua quase amante
Que representava o amor ideal
De uma infância contida apenas em dois nomes
E um movimento em filme
Que faz História na minha alma
Mesmo que ela tenha um triste fim de separação
Ela estará lá! A ponto e aos olhos de todos os seus conhecedores.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Estátuas e Estereótipos



Por Eric Costa e Silva


Existe uma diferença entre as estatuas vividas
Na sua ordenação mítica de todos os dias
Elas nos lembram a vontade de fazer de reis
Um quadro perfeito na disputa de terras antigas.

Já os Estereótipos que teimam em hierarquizar
Nada mais são que modelos infiéis
Que nos comparam a bala barata
Posta a venda nos bares territoriais.

O perfume deste dia jazia nos cantos da cidade
A alegria pronta para sair as ruas na cor vermelha
O laranja posto em nossa História de resistência chorava
A águia azul andava em algum lugar longe de minha visão.

No longe geográfico do campo dos vinte e dois
O diálogo da casa dos óculos fundos
Entre o céu da Santa perspectiva pegava-se em prece
Lá na abóbada celeste vista em todas as vidas
A figura do homem abraçava da mulher misteriosa.

Homens e mulheres em si são mistérios
Iguais a todos eu guardo os meus
Talvez o maior deles guardado na minha alma
Seja à vontade de nunca sair de sua convivência.

Quem um dia me compreende
Não deve esquecer nunca
Que da vontade dos sonhos
Nascem as mais belas narrativas da História.

A narrativa do cotidiano que se põe em forma
Explico!
Narrativa se faz em lugares estóicos
De pedra talhada no passado
Presente na imensidão dos astros.

Presente!
Passado!
Futuro!

Quadros perfeitos das Nações Salvas
Em meio a felicidade deste amor
Que mais uma vez nas minhas palavras
Misturo no prato dos meus segredos.

sábado, 18 de setembro de 2010

REVELAÇÃO

Por Eric Costa e Silva






Enquanto você não vem

Nas madrugadas pego-me

A contar os ritmos dos astros.



A todo o desejo fulminante

De um dia estar ao seu lado

Une-se a minha vontade

No altar santíssimo da criação.



O que arquivo no meu peito

São segredos da minha vida

Que desde longe nesta estrada

A toda hora coloco a prova

A espera de seu abraço.



Em cada raio de sol

A tocar meu rosto

A sua presença celestial

Está cá dentro de mim.



Meu incansável coração

Num pique frenético

De cada minuto

Demonstrar-me os meandros

De sua presença em tudo.



Fado a fado profundo de fazedor

Nos momentos que se passam a fio

Prendo-me a procura incansável.

Ah! Dolorosa realidade.



Quem não as tem

Vive em falta de sensatez

Dentro dela quero eu

Um dia conseguir.



Leva-los a sua presença

Una e divina atestada

Ali estática na cruz.



Não foram minhas mãos

Que um dia

Na posse de martelo e prego

O colocaram na cruz.



Quem não reconhece na luz

O poder de seu sangue

Não conhece da Historia.



Quem vê nos salmos

Milagres etéreos de amor a amada de ontem

Todo o seu amor merece.



A ele devemos dar nossa gratidão

Sem hesitar um minuto em nosso amor

E nossa deve terminar com as honras do matrimônio

Sob a pena forte Árbitro do Livro Sagrado

Na frente da verdade estarão nossas almas

Que libertas através do cajado alado da vontade

Dados no século virado de bem querer vistoso

Entre eu
Minha poesia
e minha doce
quase doce

AMADA!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Código do Dragão.

Por Eric Costa e Silva


Tofo era um Dragão muito do desastrado
Com muita pressa veio a ajuda do pequeno Novaes
Que acabara de conhecer a pequena Iranueva.

As asas de Tofo sacodiam as nuvens brancas
Mais quem podia vê-lo no céu?
Quase ninguém!

Mesmo assim Tofo para salvar a vida de Ariteu
Na terra pousou e rugiu suas palavras
Enquanto na escadaria de pouca ostentação
O homem matéria de bronze deitava-se em choro.

Não eram somente os gritos de Ariteu
Nem mesmo as preces de Novaes
ou a ingênuidade de uma recém nascida
Que calava as palavras da Nação.

As voltas do visitante ilustre
A ceia farta de banquete contador prosáico vermelho
Que ao amigo do amigo
Apenas pediu para serem enterrados
Com suas cabeças para cima
aos pés de mangueiras frondosas.

Na sala de espera de Frase Open
As palavras sussuravam em encantos pela irmã
Mais o Pai queria casar a filha primeira
Enquanto por anos permaneceu Novaes em silêncio.

Hoje Novaes com as Costas para os pés de Oliveira
Apenas sente o mesmo amor
Novaes sob o simbolo da esperança
Sente Vontade de Chorar
Assim tal qual o refrão dos Velhos
Vermelhos Celestiais da Gota no papel.

A Geração Negra não sabe
Apenas se entrega a materialidade
Não de uma raça, igual pensariam os desatentos
Mas a Raça de um Novo Dragão Orum.

Enquanto Orum e Tofo dançam no bairro da Paz
Novaes passa a vida tentando provar algo
Talves a sua prova maior.
Fez-se na onde deveria estar o Templo Maior.

Novaes apenas espera ser amado a anos
E ela apenas deseja viver
Quem sabe escute tais palavras
Quem sabe que nome dado
Faça um maior valor
Num mundo imaginado
Onde as balanças pesam as familias.

Boa noite mulher de apelido de alcova
Boa Noite!

Collyem.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Aos Mestres com Carinho.


Por Eric Costa e Silva

Meu olhar meio tonto
Ainda não cansou de procurar o seu
Sua rispidez mais uma vez
Nesta pouca estrada de anos
Fez-me um tanto infeliz.

Suas brincadeiras que me levam a infância
Não mais suporto em traços que me levam fúnebres
Pois o nome que tenho resplandecente intacto
Sobre o mar por alguns minutos permanecem vociferantes
Enquanto minha vida
Já não mais escutou meus suspiros.

Apenas se junto ao seu sal
Com um gosto mascavo de minha lágrima
Na outra arvore do destino
Vive ausente a mais o azul das meninas de ontem.

Ainda pairam sob meu ser
Ser sedento de um dia saber
Que nem tudo que sou
Um dia vaga sem sonho
E eu apenas mato a saudade
Que me mata de aula em aula
Donde caminho e sinto vontade
Tendo na mente um algo a fazer.

Apenas me calo
Com o coração rachado
Para ouvir a sua voz
Mais quem sabe um dia
Eu saia deste marasmo
Que já me faz triste

Inquieto.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Vote agora

O Ministério da Cultura promove uma grande festa Nacional, desta vez você poderá ser um dos julgadores do oscar do Minc, assim é só ascessar e votar na enquete em:

 http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/08/enquete-oscar/

"Seja você o crítico daquilo que realmente assistiu e não tenha medo de opinar, afinal, opinão é como cultura educacional, no fim de tudo é uma percepção de nosso cotidiano"
(Carcará - 2010).

sábado, 11 de setembro de 2010

ESTAÇÃO SAUDADE ou A caminho do Amor




Por Eric Costa e Silva


Na sala dos destemidos sentimentos sentidos

Os fatos aguçam os cabidéis do ontem

Trazendo as gargalhadas benditas das Histórias.



Ali o vento balança os vestidos
Os sentidos primários acordam
Os lençóis das macas ainda quentes
Une-se num só grito cancioneiro.



No céu a tempestade se faz em prelúdio
Entre folhas dos cadernos de anotações
Josué hoje cala os momentos..



Neste quente e frio edificado
Desde bem pequeninos
Por madrugadas adentro
O quilômetro aventureiro percorre
As parcas migalhas da sua atenção
Pelos sentidos dos novos lugares
Com belos florões
Na escuridão banhada facilmente.



Na mesa de centro
O respeito está depositado
Ali! Pronto aos tatos quietos

De todas as amizades antigas
Donde portais em chamas
As belezas da indignação nos mostram.

Em cada uma de suas linhas
Todas marcadas pela frente pérola
Apenas aquela pequena certeza
Meio Vaga de Mais de uma década
Donde revivemos os 100 mil cordões.
 
Nas quadras sem esquinas
Estava eu a procura-la a cada olhar azul
Naquele dia cansei de andar
Naquele dia caminhei ao espelho d'água 
Molhei meu rosto
Olhei profundamente no passado
Sem querer percebi sem pressa
Que era eu apenas uma gota
A banhar a idéia de uma Nação
Era eu uma ave de rapina
Que sem pensar procurava um ninho.
 
Cansado de tanto esperar
Apeguei-me a oração
Hoje a árvore ainda está lá
Mais meu coração continua Iludido
A pirilampiar candango
O seu sentido flutuante
 
Hoje ao escutar sua voz
Apenas vejo eu jovem
Apenas vejo-me tremular a voz
E sem querer gaguejar na sua frente
Sabe amada minha...isso acho que é amor.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Amor Por São Paulo


Jingle de campanha televisiva de Mercadante




Por Eric Costa e Silva



O amor não se mede pela dor

Mais sim pelo fino trato da flor

E é por isso que eu vou

Com Mercadante onde meu estado for.



É por São Paulo amor!



O amor por São Paulo

Traz-me na memória

A lembrança trágica duma História

Que nossos corações não devem esse ano esquecer

Lembranças que o tempo vai apagar

 
Com Mercadante eu vou


Mudar essa História

Pois quero ver meu estado voltar a crescer

Com a justiça dos bons

Com as crianças na escola

E com um sonho por continuar a fazer.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CERTEZA CÓSMICA


Por Eric Costa e Silva

(Poema a um amor imaginado de infância e materializado nas formas de um astro)


Sobre brumas espumantes da linha corpórea

Os campos multidimensionais se fundam em espelhos

Neles encontramos uma força incomum

Pra compreendermos as diversidades dos traços

De todos os ditos desta vida que estamos inseridos.


Nesta estrada torta triste

Não suportamos a idéia

De ficarmos um só segundo

Num lugar onde as partes

Por nós não sejam desvendadas em sentidos.


As buscas da madrugada acalorada


Em nossas mentes saltam inquietos

Os delírios subjetivos

Do novo armado relacionado

Em os arredores da palha em barro.



Sentimos o gosto distante

Elas pelas ruas caminham sedentas

A sonhar com o dia cósmico

Onde o todo um dia dilacerado

Possa mostrar eminente à parte junta de toda parte.



Em devaneios de gente normal

Essa essência é só uma linha ilusória

Que sem muito esforço a qualquer momento

Os atos podem romper em fatos.



Quem nos impõe o que é normal?



Os mesmos homens esquálidos

Que ceifam vidas inteiras

Em atos desproporcionais de guerra

Ou aqueles velhos novos escravistas

Que a caneta de alto valor

Nos fazem engolir desejos

A entoar a minha loucura.



Eles estão certos?

Ou será uma falta de compreensão

Pois quem sabe da linha

Não deve ver a realidade

Que a cada novo dia

Nos fulmina a volta do combate.



De nossas vidas gentis

A favor dumas vidas sob as outras.

De tantos espinhos dourados

A furar a pele dum sem fim de pessoas.



Se lutar a todo minuto

Por uma sociedade toda igualitária

É existir em loucura

Então sou o mais desvairado de todos.



Se amar ao próximo

Ou mesmo amar sem ser amado

Sem o amar dele escutar

Sem te-la em meus braços

Nas noites frias do cansaço
É viver na loucura

Então me julgue mais uma vez.



Se escutar nos parques

A voz imediata da mudança

É estar na loucura

Então me teste em mim mais remédios

Mais não esqueça de textar

Todo o poder revelador dos astros

Todo o poder de um amor ingênuo

Todo o poder de mais de uma decada de espera.



Se ansioso no Mundo estou

A espera da luz da salvação eterna

Só vista e querida no fim classista

É habituar-se na loucura

Então me esqueça deitado no corredor

Da sua fria mente retrograda.



Nunca foi tão difícil durar

Nem mesmo conviver com meu olhar

A espreitar o passado

Sem mesmo encontrar o seu

Nunca foi tão difícil amar.



Pois a cada badalar dos sinos

Nós saboreamos as manchas dum cristal supremo

A exalar os cânticos uniformes

Da inoperante busca da duvida.



Quem anda na duvida

É incapaz de sentir

Todas as outras certezas

Da necessidade da mudança paradoxal

Dadas pelo não dado

Inerentes a volúpia maravilhosa do real.


Onde a cada gesto meu em pranto feliz de encontro

O tudo se sente em carne do cadáver do menosprezo

Que revê-la presente

Nos desejos repletos de algo mais.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A rosa de Toledo.


Eric Costa e Silva


Na mesa da Mestre uma rosa

No sorriso do aprendiz

A saudade de uns poucos dias

Do não descanso que gerem a partida.


Na lembrança o banco pouco úmido

Enquanto na vontade de mais um solitário

A luz de um filme que na lua fez morada.

Que dirão os incrédulos?

quem sabe vociferem os prantos
da mentira do fato real
dito em escalas irritantes de acusação!

Acusar-nos de que será?

Quem sabe...de pensar com amor
Um amor de mais de uma década.


Ou pensaria eles de acusar com a vil palavra
A palavra impropria da montagem.

domingo, 29 de agosto de 2010

TEORANDO




Por Eric Costa e Silva

As cores mutantes dos escudos

Junto às espadas aladas

Nossas pré-estréias estão a defenderem

Ambas não nos levam a guerras

Nem permeiam a inocência protetora

De promessa envoltas

Numa esfera de cânticos.



Crianças e jovens

Dicionários de bolso

Não mais nos em rumos extremos

As palavras carregam.



Quando obrigados por reis

A encararem os frontes sangrentos

Saberão eles ver no intitulado inimigo

A lembrança madura do irmão

Que um dia partiu em jornada de peregrinação.



De emoções num abraço

Levantará-se o fim pendido escuro

Onde tantos os antigos quadros

Ou as modernas pinturas

Derreterá-se em agradecimento

Sob as mesas do novo.



Dia de futuro será esse

Mais essa realidade!

Já hoje vive em mim.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Vésper



Por Eric Costa e Silva


Luz a emanar alegria

Toda sua perseverança amiga

Antes mesmo do nascer do dia

[contagia.



Singela nos atos alucinantes

O dia as letras hipnotizam

Os calendários irrompem em maestria

Unificando as linhas tortas confiantes

Do todo farto celeste

De todas as manhãs

[ frias.



De suas mãos amigas

Nos cadernos de papel de pão

A vida coloca um ponto

Sobre as linhas

A sacudirem os destinos

Dos alaridos de anunciações.



Serenas nos atos da réplica

Poucos e contados são o prantear

A fluir de seu ventre mítico.



As marcas inerentes oportunas

São raras aos que sonham

Nas praias isoladas

Duma só veemência bem vivida

Dum só abraço fraternal

De estrelas azuis

[ irmãs.



Quando o fogo

As vaidades mitigarem

Pela porta de sua face

Quero marchar altivo.



Para de tal modo singelo

Num afã mágico seguir

A chegar ao porto

Alucinado da ação.



Nele a sabedoria do tempo

Nos circundam velozes

O respeito dos homens

A consciência da ocasião

Sólidos tijolos de muros levantam.



Tal qual o manto

Quão um dia inesquecido

Do sangue real a banhar a rua

No inverno quente.



O pecado na cruz

A carne do torturado

Sem cobrança foi aliviado.



O pecado dos homens de hoje

Outrora perdoados

No sorriso ingênuo da criança

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

TEMPESTADE POÉTICA


Por Eric Costa e Silva


Nos tempos onde tudo revela o cinza



Desejo repetidas vezes vagar



Na belíssima aurora do reflorestar.



No olhar de cada pássaro


A fogueira da vida está viva


A findar as razões eminentes


Da suavidade do destino.


A completar os perigos



Duma vontade traída



De cegos discordantes




No espaço da mente



Dos velhos sábios



Quase tudo cabe.


Até os sentimentos disformes


Do broto da lua ecliselar


Vêem veementes congelados.



As luzes das varandas



A preencher o direito do bem querer



Inerte a toda vontade.


Esquecidos em cada pagina



Elas ajudam a forjar



Os ventres da força espectral.


Lembro me bem das taças


Postas no dia em que pisei


Nos por menores


Controlados em sensações aptas


Dinâmicas ao olhar penetrante.



Seu sistema conjugado verde oliva



Comum aos locais de hoje permanecem ainda



O sentido de justiça também emana.


Essa onda inovadora explosiva



Que molha a face em gotas gentis



Não pretende encantar em modismos.


Ela é amor gratuito sem fronteira


A findar as vontades em planos


Tão reais quanto os vôos pelo amanhã.



Nos meandros dos engenhos



Os raios solares de cada ação boa



Em nós são levados ao êxtase.


O terço dia é titulo de nova aurora



Sempre primo primaz da prima primazia primogênita



A quem é garantida a permanência escalar média



Duma esperança Histórica em pratos finos


Que surge sem pressa na mesa poética


A vagar resplandecente vivida
No suor da ociosidade criativa.
Quem cria uma poesia
Um dia também foi filho.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Poética Periférica



(Poesia a todos que um dia reconhecem nas palavras todo o sabor daquilo que um dia ama eternamente e ao passo que por dias caminharam ao meu lado no GOU – Grupo de Orações Universitário).




No jardim da saudade está o poeta



Numa eterna busca pelo novo



A receber a brisa da inspiração no rosto.



As margens de sua vida



Mais espesso se tornam o ontem



Que são as costas desta água nova fértil.


O ar armado lince puro doce



Pulveriza lisonjeiras pétalas de chumbo



As revelações do querer saltam em novas linhas



As escadas da cachoeira imaginada

Em sete quedas planam o Mundo dos pássaros

E nos seus passos sem estardalhaços

Ainda forjam as espadas não usadas.



O véu de noiva

Puro e incauto do passado

É também parte da paz

Que um dia se fez em olhar

Que um dia se fez em palavras de amor

Letras de esperança

Tão belas inatas

Que na noite de despedida

Ainda cantarolavam sem rumo

Os fiéis da Republica dos Pássaros.



E eu como parte de rapina desta Republica

Sem querer vesti a túnica branda de enredos

Que ali se fazia o enlace de pura pedra lapidada

Que hoje apenas a vejo em cantos dum terno amante

A chorar os enlaces lentos e frios de sua Juventude.




Do não vivido em lembranças

Viva as pétalas a banhar o chão!



Vida jogada nos monte
Sem mesmo nos dizerem adeus
Hoje as aspirações vão a praça.


Poemas que são mais flores
O céu cheira pólvora
Soltos pensamentos disformes
A esfriar a flor do lácio latente

Da menina mãe da razão emocional simétrica.
Na saudade dos passos órfãos
Pontos invariáveis seduzem o poente
Enquanto um Dragão Negro ronda as descobertas
Enquanto um ponto de luz traz-me você de volta.

Outubro é mês de passeata
Sociedade sem migalhas de pão
Fome de igualdade justa
No meu rincão ainda chega.

E cá estão o homem e a poesia!

Um sorriso tenro na face passada
Os quatro elementos andam
Um a esperar o outro.

Nos intuitos de uma noite
Os cantos da paisagem
O dia saudarem a oportunidade
Do não mais cantar o canto das desventuras.

Poesia é mais que imagem
O homem não é só esta forma
Nem se resume a tal semelhança.

Eles são em si algo divino
A regar as profundas respostas
Daquilo que um dia inteiro.
A atmosfera nos pega a perguntar?

Em cada vontade da quarada em planos lúcidos
O sabor do signo da poesia
Nos tons idiomáticos os sintam

Todos são longas palavras
Que nas arestas de sua rosa
Pela voz do não esquecimento
O grito da voz que não nos cala preenchem.

Voz de poeta a fazer quase livre
Voz que ainda não me deixou libertário
Voz que me faz acreditar
No mundo sem despedida.
Voz agora que se liga a luz
Luz rutilante dos variados operários da poesia.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

AS CIDADES


Por Eric Costa e Silva



Dias após dias
Tuas malhas crescem vigorosas
As margens jogam os construtores.


Dias após dias
Num viver servil vivemos
A limpar, concertar e edificar!
Os pedaços teóricos projetados.
Mesmo deitados no universo
Os ventos a tocar os corpos
Adormeçam! Musas encantadas.
Há todos os cantos
Normais visitas façam
Deles veremos saltar aos olhos
As imponentes formas do cotidiano.
Nesta viajem astral
O nosso eu
Nos faz lembrar.
Que todos os anjos
Juntos estão a voarem
Pelas plenas plumas da gratidão.
E eles nos dizem!
Que elas determinam a meta
De vistas sincréticas
Dos nossos horizontes, dores e amores.
Nestes novos radiantes


Mesmo sem querer


Deles podemos ouvir


Os brados dos cidadãos.
Os sons ecoarem estonteantes
Na casa dos tons elipsoidais
Os olhos hipnotizaram.
Nesta semente germinante de aprendizado
A humanidade cativante
Ainda vagam surpreendentes
Sob as concretudes mentais
Dos desfiles novos que transbordam.
As escolhas desses temperamentos
Não formam linhas
Nem mesmo estão dispostas
A eleger o nós como algo supremo.
Do outro lado
Na cadeira lenta da vida
Sentam-se os escolhidos.
Nas suas penas
Por muitas consideradas mínimas
Ainda florescem todas as esperanças
Dum dia de solidariedade eterna.

Dias após dias
Vontades emanam ondas
Numas partículas desenfreadas
Tão juntas nas carnes
Quanto nos cravos comuns
No dia onde as lagrimas
Teimam em molhar o chão.
Mesas dos lares lotados
O garfo lembra o gelo
Da marmita fria.
A brisa da responsabilidade
A saltar a cada copo de veneno
As ações devaneios elaboram.
Quem sabe um dia
Elas são quistas
Quem sabe um dia
Toda abobada celeste
Não mais sentirá homens armados
A espera do lucro.
E as fontes bordadas
Ainda sem costa
Continuam a ser ignorados
Por um só fantasma.
O fantasma da solidão divisória
Sombras de castas rutilantes
Nas pistas das Classes avassaladoras.