Passei aqui!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

TEMPESTADE POÉTICA


Por Eric Costa e Silva


Nos tempos onde tudo revela o cinza



Desejo repetidas vezes vagar



Na belíssima aurora do reflorestar.



No olhar de cada pássaro


A fogueira da vida está viva


A findar as razões eminentes


Da suavidade do destino.


A completar os perigos



Duma vontade traída



De cegos discordantes




No espaço da mente



Dos velhos sábios



Quase tudo cabe.


Até os sentimentos disformes


Do broto da lua ecliselar


Vêem veementes congelados.



As luzes das varandas



A preencher o direito do bem querer



Inerte a toda vontade.


Esquecidos em cada pagina



Elas ajudam a forjar



Os ventres da força espectral.


Lembro me bem das taças


Postas no dia em que pisei


Nos por menores


Controlados em sensações aptas


Dinâmicas ao olhar penetrante.



Seu sistema conjugado verde oliva



Comum aos locais de hoje permanecem ainda



O sentido de justiça também emana.


Essa onda inovadora explosiva



Que molha a face em gotas gentis



Não pretende encantar em modismos.


Ela é amor gratuito sem fronteira


A findar as vontades em planos


Tão reais quanto os vôos pelo amanhã.



Nos meandros dos engenhos



Os raios solares de cada ação boa



Em nós são levados ao êxtase.


O terço dia é titulo de nova aurora



Sempre primo primaz da prima primazia primogênita



A quem é garantida a permanência escalar média



Duma esperança Histórica em pratos finos


Que surge sem pressa na mesa poética


A vagar resplandecente vivida
No suor da ociosidade criativa.
Quem cria uma poesia
Um dia também foi filho.