Passei aqui!

quinta-feira, 3 de março de 2011

SOLILÓQUIO SOB A LUZ DE GAIA

Por Eric Costa e Silva.



Neste espaço universal

Vestido em mantas sagradas

Em tom maior posso cantar

O calor agradável constatado.



Nela não confundo

Nem rimo inverno com inferno

Pois é nesta estação

Que renovo meus saberes.



E nesse todo vejo

Meu corpo meio torto e feio

Unir se ao doce almiscarado

Espelho do corpúsculo.



Seja bem vinda a minha bela torre

Toda erguida em blocos brancos imaginários

De sigmas dourados do sol poente.



Pensa em semear este chão?

Então pratica e corre!

Banhe-se no mar de ações benéficas.



Não esqueça, veja!



A sempre alguém triste ao seu redor

Quando à parte do meio

Leva-me ao sepulcro

Donde surgem serenas

As esparsas vitórias e derrotas.



O belo olhar de ontem

Nega-me a dor da partida

Donde tudo vai duradouro

Numa só mola a moldar a moldura branda

Pós-modesta moderada módica do pulcro em pranto.



Venha! Você esta a caminhar

No orvalhado saguão da esperança

Pelas curvas tortuosas

Encontraremos-nos à volta marcada

Do imponente criativo.



Ele sem querer impera

Seu substrato imperativo

Em quadros liquefeitos

Materializados na espera

Da intensa matriz viva.



Os quadriláteros abertos

Estão numa só base baseada

Do despertar para o mundo

Às vezes difíceis de mais

A compreensão de quem vive

O caldo emocionante do suspiro.



Lugar este onde nem a ocasião

Em linha esparsa pode nos tirar

O sabor adocicado da boca na fruta

Hum!Vontades mordidas em deliciosos futuros



sábado, 15 de janeiro de 2011

SE UM DIA

Por Eric Costa e Silva.



Se um dia me faltar às forças

Sinceramente amigo

De você apenas espero ajuda

Para que o vento da minha palavra

Em ti encontre alento.



Nesta hora terna de luz

Uma só alma pode ser a nossa

E no lúgrebe de toda estação

Toda ela se faz em prantos

A marejar as vidraças

A espera do regurgitar

De todas as possibilidades.



E no encanto desta nova forma

A honra das mãos dadas

Os lustres do castiçal da sala

Neste dia sem nuvem

Sem distinção poderão fazer da gloria

Uma ordem posta para todas as bênçãos.



Mesmo assim, apenas espero!



Só contigo conversar

E fazer a solidão minha

Ir caminhar pro outro lugar.



E se por acaso nesta estrada

Faltar-me motivos para sorrir

Leve-me até a praça rosácea

Num dia azul de apresentação

Dos artistas do rosa dos ventos.



A cada piada

Destes palhaços

Minha dor é esquecida.



Meus sonhos não conquistados

Nos seus verbos

Tornam-se pontos

De gestos conjuntos do meu sorrio.



Com meu sorrio

Desde cedo Aprendi

Que tudo fica mais fácil.



Mais amigo! Na vida todos erramos.



Se um dia o espinho torto

Destas minhas mãos

O fizeram sangram.



Do fundo do coração

Peço-lhe a quatro mãos

Para soltarmos ao céu

A pomba branca do reencontro.



As suas asas

Ao saírem das nossas palmas

Qualquer barreira poderá quebrar.



Quando ela ao sol voltar

Já teremos vencido

E o relógio da são João

Ainda parado

O tempo de sermos mais uma vez

Uma só alma

Nos ponteiros estará marcado.



E ninguém poderá esquecer

O abraço de um abençoado

A lembrar à tarde inesquecível

Do memorial de ontem.



Se um dia me vir chorar

Não conte para ninguém

Não me empreste um lenço

Apenas me deixe aqui só

Eu sei! É fato já cantado

Isso um dia passa.



Quando a dor dessas águas

Já não mais em eu tocarem

Quero estar ao seu lado.



No dia em que a lua

O mais longe estiver da terra

Com você Espero poder comemorar

Toda a brilhante mágica

Da luz do olhar

Agora uno.