Passei aqui!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

NASCIMENTO


Por Eric Costa e Silva

Não vejo nada mais forte

Do que meu bem querer

Por você, minha poesia.



Com minhas idéias simples

Todas livres quão o céu azul

A todo segundo nas estrelas

Desta minha intermitente mente

As escrevo para alcançar o todo

Ele sempre em mim

Busca em você

Uns tantos repletos olhares de encantados.



No nascer de cada uma

Algo me eleva num sopro

Minha alma em som gentil sorri.



Já meu corpo

Um tanto cansado

De todas as batalhas da vida

Esvai-se em tantos outros.



Esses dois entes

Um tanto quanto firme

Apenas pode ser visto

No nascer perfeito

Do sol intermitente de cada poesia

Às vezes perambula vazia

A procura da passagem singela

Do portal terno dos seus olhos azulados.



Não vivo sem sonhar

Com mais um dia lindo

Onde todos sejamos irmãos

Onde a diversidade seja respeitada

Numa verdade transformadora elipsoidal

A preencher as planícies tortuosas da alma.



Com os encantos dos tempos

Não deixo de chorar

As víceras que os acompanham

Ainda estão jogadas no chão

Junto das dores dos dias

A manchar os sorrisos

De toda e qualquer ingenuidade.

Cada uma das minhas filhas

Sempre juntas da minha medida

São brados humildes

A romperem as barreiras

Das rupturas propostas.



Com elas vocês vão encontrar

As águas alegres cintilantes

Do rio inexato das folhas secas

Que num só lance

Faz-nos gritar de felicidade.



Na ponta do galho

As palavras voam altas sedentas

A forjarem o recanto das linhas tortas

Presentes nas máximas peculiares

Dos coletivos lotados de pensamentos.



Uns comuns

Outros abstratos

Alguns impensáveis verossímeis.



E todos estão com seus olhares postos ali

Entre o tudo e do nada

Numa eterna busca do esplendor.



Nas peculiaridades de cada dia

As mãos calejadas aprendem a colher

Todo barro necessário

Para a sólida construção

Das novas casas dos desejos.



Uma a uma na galáxia

Elas são horizontes sem paredes

A brindar os copos da vida

Com todos os laços de suas Historias.



Todos os pontos materiais da vida

São credores da gratidão divina

Até mesmo a tiririca

O lírio dos campos.



Todos dão o tom da gênese não ilusória

A preencher a galeria do céu sem nuvem

Dos mitos do sol

A vencer a ganância capital

Dos cegos de coração!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Caminhos no céu.


Por Eric Costa e Silva.


O tempo de Junho observava
Toda sua materialidade quase findada
Na rua do bairro de gente forte sulina
A ave de rapina caminhava!
Na sua mente a pergunta de todos os dias  acompanhava-o.

A imaterialidade da luz em códigos de piloto de ponta cabeça
No momento teria conseguido acabar com o medo da destruição
Ou simplesmente a vida passaria firme entre os dedos do céu limpo?

Perguntas que um dia calaram vidas de cientistas
As respostas não foram dadas pelas técnicas
Mais sim pelo odor adocicado da fé de um temp(l)o maior.

Onde ficaria esse temp(l)o?

Quem sabe caminharia pelas réplica de declarações públicas
Ou quem sabe andariam nos corações dos apaixonados
Tão apaixonados pela vida
Que um dia iriam a ela dar graças em plenitude.

As chuvas e as luzes nos demonstram a magnitude da missão cumprida
O caminhar de Leste e Oeste em poder inverso
Também demonstrou nossa capacidade
Agora o que acompanho são meus sentidos de amor
Que ontem sentiu ciumes pela nona vez
Que ontem relembrou as brigas de defesa da moral
Moral de uma pessoa intacta a meus olhos.

É! Quem ama é assim mesmo
Mesmo com a verdade transforma a ilusão em fato
Mesmo com a verdade propõe a mudança de hábito
Mesmo com a verdade escondida
Agora saúda toda a potência do conhecido.

Quem conhece hoje o que foi desconhecido
Sem sombra de dúvida
Pode perceber o movimento em filme
Numa lua quase amante
Que representava o amor ideal
De uma infância contida apenas em dois nomes
E um movimento em filme
Que faz História na minha alma
Mesmo que ela tenha um triste fim de separação
Ela estará lá! A ponto e aos olhos de todos os seus conhecedores.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Estátuas e Estereótipos



Por Eric Costa e Silva


Existe uma diferença entre as estatuas vividas
Na sua ordenação mítica de todos os dias
Elas nos lembram a vontade de fazer de reis
Um quadro perfeito na disputa de terras antigas.

Já os Estereótipos que teimam em hierarquizar
Nada mais são que modelos infiéis
Que nos comparam a bala barata
Posta a venda nos bares territoriais.

O perfume deste dia jazia nos cantos da cidade
A alegria pronta para sair as ruas na cor vermelha
O laranja posto em nossa História de resistência chorava
A águia azul andava em algum lugar longe de minha visão.

No longe geográfico do campo dos vinte e dois
O diálogo da casa dos óculos fundos
Entre o céu da Santa perspectiva pegava-se em prece
Lá na abóbada celeste vista em todas as vidas
A figura do homem abraçava da mulher misteriosa.

Homens e mulheres em si são mistérios
Iguais a todos eu guardo os meus
Talvez o maior deles guardado na minha alma
Seja à vontade de nunca sair de sua convivência.

Quem um dia me compreende
Não deve esquecer nunca
Que da vontade dos sonhos
Nascem as mais belas narrativas da História.

A narrativa do cotidiano que se põe em forma
Explico!
Narrativa se faz em lugares estóicos
De pedra talhada no passado
Presente na imensidão dos astros.

Presente!
Passado!
Futuro!

Quadros perfeitos das Nações Salvas
Em meio a felicidade deste amor
Que mais uma vez nas minhas palavras
Misturo no prato dos meus segredos.

sábado, 18 de setembro de 2010

REVELAÇÃO

Por Eric Costa e Silva






Enquanto você não vem

Nas madrugadas pego-me

A contar os ritmos dos astros.



A todo o desejo fulminante

De um dia estar ao seu lado

Une-se a minha vontade

No altar santíssimo da criação.



O que arquivo no meu peito

São segredos da minha vida

Que desde longe nesta estrada

A toda hora coloco a prova

A espera de seu abraço.



Em cada raio de sol

A tocar meu rosto

A sua presença celestial

Está cá dentro de mim.



Meu incansável coração

Num pique frenético

De cada minuto

Demonstrar-me os meandros

De sua presença em tudo.



Fado a fado profundo de fazedor

Nos momentos que se passam a fio

Prendo-me a procura incansável.

Ah! Dolorosa realidade.



Quem não as tem

Vive em falta de sensatez

Dentro dela quero eu

Um dia conseguir.



Leva-los a sua presença

Una e divina atestada

Ali estática na cruz.



Não foram minhas mãos

Que um dia

Na posse de martelo e prego

O colocaram na cruz.



Quem não reconhece na luz

O poder de seu sangue

Não conhece da Historia.



Quem vê nos salmos

Milagres etéreos de amor a amada de ontem

Todo o seu amor merece.



A ele devemos dar nossa gratidão

Sem hesitar um minuto em nosso amor

E nossa deve terminar com as honras do matrimônio

Sob a pena forte Árbitro do Livro Sagrado

Na frente da verdade estarão nossas almas

Que libertas através do cajado alado da vontade

Dados no século virado de bem querer vistoso

Entre eu
Minha poesia
e minha doce
quase doce

AMADA!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Código do Dragão.

Por Eric Costa e Silva


Tofo era um Dragão muito do desastrado
Com muita pressa veio a ajuda do pequeno Novaes
Que acabara de conhecer a pequena Iranueva.

As asas de Tofo sacodiam as nuvens brancas
Mais quem podia vê-lo no céu?
Quase ninguém!

Mesmo assim Tofo para salvar a vida de Ariteu
Na terra pousou e rugiu suas palavras
Enquanto na escadaria de pouca ostentação
O homem matéria de bronze deitava-se em choro.

Não eram somente os gritos de Ariteu
Nem mesmo as preces de Novaes
ou a ingênuidade de uma recém nascida
Que calava as palavras da Nação.

As voltas do visitante ilustre
A ceia farta de banquete contador prosáico vermelho
Que ao amigo do amigo
Apenas pediu para serem enterrados
Com suas cabeças para cima
aos pés de mangueiras frondosas.

Na sala de espera de Frase Open
As palavras sussuravam em encantos pela irmã
Mais o Pai queria casar a filha primeira
Enquanto por anos permaneceu Novaes em silêncio.

Hoje Novaes com as Costas para os pés de Oliveira
Apenas sente o mesmo amor
Novaes sob o simbolo da esperança
Sente Vontade de Chorar
Assim tal qual o refrão dos Velhos
Vermelhos Celestiais da Gota no papel.

A Geração Negra não sabe
Apenas se entrega a materialidade
Não de uma raça, igual pensariam os desatentos
Mas a Raça de um Novo Dragão Orum.

Enquanto Orum e Tofo dançam no bairro da Paz
Novaes passa a vida tentando provar algo
Talves a sua prova maior.
Fez-se na onde deveria estar o Templo Maior.

Novaes apenas espera ser amado a anos
E ela apenas deseja viver
Quem sabe escute tais palavras
Quem sabe que nome dado
Faça um maior valor
Num mundo imaginado
Onde as balanças pesam as familias.

Boa noite mulher de apelido de alcova
Boa Noite!

Collyem.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Aos Mestres com Carinho.


Por Eric Costa e Silva

Meu olhar meio tonto
Ainda não cansou de procurar o seu
Sua rispidez mais uma vez
Nesta pouca estrada de anos
Fez-me um tanto infeliz.

Suas brincadeiras que me levam a infância
Não mais suporto em traços que me levam fúnebres
Pois o nome que tenho resplandecente intacto
Sobre o mar por alguns minutos permanecem vociferantes
Enquanto minha vida
Já não mais escutou meus suspiros.

Apenas se junto ao seu sal
Com um gosto mascavo de minha lágrima
Na outra arvore do destino
Vive ausente a mais o azul das meninas de ontem.

Ainda pairam sob meu ser
Ser sedento de um dia saber
Que nem tudo que sou
Um dia vaga sem sonho
E eu apenas mato a saudade
Que me mata de aula em aula
Donde caminho e sinto vontade
Tendo na mente um algo a fazer.

Apenas me calo
Com o coração rachado
Para ouvir a sua voz
Mais quem sabe um dia
Eu saia deste marasmo
Que já me faz triste

Inquieto.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Vote agora

O Ministério da Cultura promove uma grande festa Nacional, desta vez você poderá ser um dos julgadores do oscar do Minc, assim é só ascessar e votar na enquete em:

 http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/08/enquete-oscar/

"Seja você o crítico daquilo que realmente assistiu e não tenha medo de opinar, afinal, opinão é como cultura educacional, no fim de tudo é uma percepção de nosso cotidiano"
(Carcará - 2010).

sábado, 11 de setembro de 2010

ESTAÇÃO SAUDADE ou A caminho do Amor




Por Eric Costa e Silva


Na sala dos destemidos sentimentos sentidos

Os fatos aguçam os cabidéis do ontem

Trazendo as gargalhadas benditas das Histórias.



Ali o vento balança os vestidos
Os sentidos primários acordam
Os lençóis das macas ainda quentes
Une-se num só grito cancioneiro.



No céu a tempestade se faz em prelúdio
Entre folhas dos cadernos de anotações
Josué hoje cala os momentos..



Neste quente e frio edificado
Desde bem pequeninos
Por madrugadas adentro
O quilômetro aventureiro percorre
As parcas migalhas da sua atenção
Pelos sentidos dos novos lugares
Com belos florões
Na escuridão banhada facilmente.



Na mesa de centro
O respeito está depositado
Ali! Pronto aos tatos quietos

De todas as amizades antigas
Donde portais em chamas
As belezas da indignação nos mostram.

Em cada uma de suas linhas
Todas marcadas pela frente pérola
Apenas aquela pequena certeza
Meio Vaga de Mais de uma década
Donde revivemos os 100 mil cordões.
 
Nas quadras sem esquinas
Estava eu a procura-la a cada olhar azul
Naquele dia cansei de andar
Naquele dia caminhei ao espelho d'água 
Molhei meu rosto
Olhei profundamente no passado
Sem querer percebi sem pressa
Que era eu apenas uma gota
A banhar a idéia de uma Nação
Era eu uma ave de rapina
Que sem pensar procurava um ninho.
 
Cansado de tanto esperar
Apeguei-me a oração
Hoje a árvore ainda está lá
Mais meu coração continua Iludido
A pirilampiar candango
O seu sentido flutuante
 
Hoje ao escutar sua voz
Apenas vejo eu jovem
Apenas vejo-me tremular a voz
E sem querer gaguejar na sua frente
Sabe amada minha...isso acho que é amor.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Amor Por São Paulo


Jingle de campanha televisiva de Mercadante




Por Eric Costa e Silva



O amor não se mede pela dor

Mais sim pelo fino trato da flor

E é por isso que eu vou

Com Mercadante onde meu estado for.



É por São Paulo amor!



O amor por São Paulo

Traz-me na memória

A lembrança trágica duma História

Que nossos corações não devem esse ano esquecer

Lembranças que o tempo vai apagar

 
Com Mercadante eu vou


Mudar essa História

Pois quero ver meu estado voltar a crescer

Com a justiça dos bons

Com as crianças na escola

E com um sonho por continuar a fazer.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CERTEZA CÓSMICA


Por Eric Costa e Silva

(Poema a um amor imaginado de infância e materializado nas formas de um astro)


Sobre brumas espumantes da linha corpórea

Os campos multidimensionais se fundam em espelhos

Neles encontramos uma força incomum

Pra compreendermos as diversidades dos traços

De todos os ditos desta vida que estamos inseridos.


Nesta estrada torta triste

Não suportamos a idéia

De ficarmos um só segundo

Num lugar onde as partes

Por nós não sejam desvendadas em sentidos.


As buscas da madrugada acalorada


Em nossas mentes saltam inquietos

Os delírios subjetivos

Do novo armado relacionado

Em os arredores da palha em barro.



Sentimos o gosto distante

Elas pelas ruas caminham sedentas

A sonhar com o dia cósmico

Onde o todo um dia dilacerado

Possa mostrar eminente à parte junta de toda parte.



Em devaneios de gente normal

Essa essência é só uma linha ilusória

Que sem muito esforço a qualquer momento

Os atos podem romper em fatos.



Quem nos impõe o que é normal?



Os mesmos homens esquálidos

Que ceifam vidas inteiras

Em atos desproporcionais de guerra

Ou aqueles velhos novos escravistas

Que a caneta de alto valor

Nos fazem engolir desejos

A entoar a minha loucura.



Eles estão certos?

Ou será uma falta de compreensão

Pois quem sabe da linha

Não deve ver a realidade

Que a cada novo dia

Nos fulmina a volta do combate.



De nossas vidas gentis

A favor dumas vidas sob as outras.

De tantos espinhos dourados

A furar a pele dum sem fim de pessoas.



Se lutar a todo minuto

Por uma sociedade toda igualitária

É existir em loucura

Então sou o mais desvairado de todos.



Se amar ao próximo

Ou mesmo amar sem ser amado

Sem o amar dele escutar

Sem te-la em meus braços

Nas noites frias do cansaço
É viver na loucura

Então me julgue mais uma vez.



Se escutar nos parques

A voz imediata da mudança

É estar na loucura

Então me teste em mim mais remédios

Mais não esqueça de textar

Todo o poder revelador dos astros

Todo o poder de um amor ingênuo

Todo o poder de mais de uma decada de espera.



Se ansioso no Mundo estou

A espera da luz da salvação eterna

Só vista e querida no fim classista

É habituar-se na loucura

Então me esqueça deitado no corredor

Da sua fria mente retrograda.



Nunca foi tão difícil durar

Nem mesmo conviver com meu olhar

A espreitar o passado

Sem mesmo encontrar o seu

Nunca foi tão difícil amar.



Pois a cada badalar dos sinos

Nós saboreamos as manchas dum cristal supremo

A exalar os cânticos uniformes

Da inoperante busca da duvida.



Quem anda na duvida

É incapaz de sentir

Todas as outras certezas

Da necessidade da mudança paradoxal

Dadas pelo não dado

Inerentes a volúpia maravilhosa do real.


Onde a cada gesto meu em pranto feliz de encontro

O tudo se sente em carne do cadáver do menosprezo

Que revê-la presente

Nos desejos repletos de algo mais.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A rosa de Toledo.


Eric Costa e Silva


Na mesa da Mestre uma rosa

No sorriso do aprendiz

A saudade de uns poucos dias

Do não descanso que gerem a partida.


Na lembrança o banco pouco úmido

Enquanto na vontade de mais um solitário

A luz de um filme que na lua fez morada.

Que dirão os incrédulos?

quem sabe vociferem os prantos
da mentira do fato real
dito em escalas irritantes de acusação!

Acusar-nos de que será?

Quem sabe...de pensar com amor
Um amor de mais de uma década.


Ou pensaria eles de acusar com a vil palavra
A palavra impropria da montagem.