Passei aqui!

sábado, 18 de setembro de 2010

REVELAÇÃO

Por Eric Costa e Silva






Enquanto você não vem

Nas madrugadas pego-me

A contar os ritmos dos astros.



A todo o desejo fulminante

De um dia estar ao seu lado

Une-se a minha vontade

No altar santíssimo da criação.



O que arquivo no meu peito

São segredos da minha vida

Que desde longe nesta estrada

A toda hora coloco a prova

A espera de seu abraço.



Em cada raio de sol

A tocar meu rosto

A sua presença celestial

Está cá dentro de mim.



Meu incansável coração

Num pique frenético

De cada minuto

Demonstrar-me os meandros

De sua presença em tudo.



Fado a fado profundo de fazedor

Nos momentos que se passam a fio

Prendo-me a procura incansável.

Ah! Dolorosa realidade.



Quem não as tem

Vive em falta de sensatez

Dentro dela quero eu

Um dia conseguir.



Leva-los a sua presença

Una e divina atestada

Ali estática na cruz.



Não foram minhas mãos

Que um dia

Na posse de martelo e prego

O colocaram na cruz.



Quem não reconhece na luz

O poder de seu sangue

Não conhece da Historia.



Quem vê nos salmos

Milagres etéreos de amor a amada de ontem

Todo o seu amor merece.



A ele devemos dar nossa gratidão

Sem hesitar um minuto em nosso amor

E nossa deve terminar com as honras do matrimônio

Sob a pena forte Árbitro do Livro Sagrado

Na frente da verdade estarão nossas almas

Que libertas através do cajado alado da vontade

Dados no século virado de bem querer vistoso

Entre eu
Minha poesia
e minha doce
quase doce

AMADA!