Por Eric Costa e Silva
Neste espaço universal
Sagradas em mantas Vestidas
Em tom maior posso cantar
O calor agradável constatado.
Nela não confundo
Nem rimo inverno com inferno
Pois é nesta estação
Que renovo meus saberes.
E nesse todo vejo
Meu corpo meio torto e feio
Unir se ao doce almiscarado
Espelho do corpúsculo.
Seja bem vinda a minha bela torre
Toda erguida em blocos brancos imaginários
De sigmas dourados do sol poente.
Pensa em semear este chão?
Então pratica e corre!
Banhe-se no mar de ações benéficas.
Não esqueça, veja!
A sempre alguém triste ao seu redor
Quando à parte do meio
Leva-me ao sepulcro.
O belo olhar de ontem
Nega-me a dor da partida
O sol da bondade vai duradouro
Numa só mola a moldar a moldura branda
Pós-modesta moderada módica do pulcro em pranto.
Venha! Você esta a caminhar
No orvalhado saguão da esperança
Pelas curvas tortuosas
Encontraremos-nos à volta marcada
Do imponente criativo.
Ele sem querer impera
Seu substrato imperativo
Em quadros liquefeitos
Materializados na espera
Da intensa matriz viva.
Os quadriláteros abertos
Estão numa só base baseada
Do despertar para o mundo
Às vezes difíceis de mais
A compreensão de quem vive
O caldo emocionante do suspiro.
Lugar este onde nem a ocasião
Em linha esparsa pode nos tirar
O sabor adocicado da boca na fruta
A nos apresentar o doce futuro.