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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quimeras



Por Eric Costa e Silva

Vou lembrar as rosas

Dos meus sonhos perdidos

Os segredos das nuvens namorar.



Ainda vôo em tuas asas

Em tuas garras me protejo

Ao seu lado na abóbada

Estou a caçar um planeta seguro

De paz plena habitável.



Quem sou neste vasto céu?



Em poesia penso os sentidos

Nas suas formas suplico pela essência

Enquanto nos braços distantes

Torno-me uma pessoa a cativar

Uma pequena folha em branco.



As insignes dos fados caminham conosco

Uma foz marema repleta de volúpia

Salta do bico da quimera.



Deste lado uma bólide nos ataca

Sou bola na rede

Mais uma vez na realidade

Ela dói nas víceras

Se territorializa, nua, crua!

A banhar o espaço através de minha época.