Por Eric Costa e Silva
Luz a emanar alegria
Toda sua perseverança amiga
Antes mesmo do nascer do dia
[contagia.
Singela nos atos alucinantes
O dia as letras hipnotizam
Os calendários irrompem em maestria
Unificando as linhas tortas confiantes
Do todo farto celeste
De todas as manhãs
[ frias.
De suas mãos amigas
Nos cadernos de papel de pão
A vida coloca um ponto
Sobre as linhas
A sacudirem os destinos
Dos alaridos de anunciações.
Serenas nos atos da réplica
Poucos e contados são o prantear
A fluir de seu ventre mítico.
As marcas inerentes oportunas
São raras aos que sonham
Nas praias isoladas
Duma só veemência bem vivida
Dum só abraço fraternal
De estrelas azuis
[ irmãs.
Quando o fogo
As vaidades mitigarem
Pela porta de sua face
Quero marchar altivo.
Para de tal modo singelo
Num afã mágico seguir
A chegar ao porto
Alucinado da ação.
Nele a sabedoria do tempo
Nos circundam velozes
O respeito dos homens
A consciência da ocasião
Sólidos tijolos de muros levantam.
Tal qual o manto
Quão um dia inesquecido
Do sangue real a banhar a rua
No inverno quente.
O pecado na cruz
A carne do torturado
Sem cobrança foi aliviado.
O pecado dos homens de hoje
Outrora perdoados
No sorriso ingênuo da criança