Por Eric Costa e Silva
Na faixa dorsal do esquecimento
Não fico mais sozinho
Os versos estão comigo.
Cada um deles se faz em pó
De uma eterna luta
Nos meandros dessa prova
Em mim (re) vivo os vilipêndios passados.
Cada um deles leva-me a rua
Nas curvas e retas
Faces do sentimento
Meus passos se deparam meio vassalo
Sob a ponta firme incandescente.
Ao sair da esfera individual
Quero que saiba amigo (a)
A ingenuidade da criança
Mesmo que sejamos jovens ou adultos
Todos nós carregamos em nossa vida.
Agora nesta estrada torta e sem mágoa
Apenas espero que lembre das minhas palavras
Sim! Minha cara quase amiga
Os dados postos no chão da sala fria
Todos os foram na sua mente
Todos os foram no chão da sala fria
Todos os foram no meu peito
Tal qual o centro centralizado de opiniões não minhas.
E agora pelas quadras de nossas salas
Digo a você meu caro amigo
Tu um dia fostes enganado
Mais eu não estive feliz.
Amigos de sempre se fazem assim
Não pensam duas vezes antes de dar a palavra
Nem mesmo compreendem a política
Com o olhar das pequenas coisas
Ao contrário as vêem de forma firme e completa.
Quem merece a sua confiança?
Quem o enganou dando falsas esperanças
Seria eu o vermelho
Ou aquilo que se mostra de sorrisos e balões de festa.
Caso tenha a hombridade de um ser Humano completo
Digo-vos neste instante de festa democrática
Agora responda todas as questões desta linha
Sente e converse sem seus escudos
Sente e ouça as minhas palavras
Pois eu já escutei as suas.
Na minha aparição multicolorida
A alegria da compaixão se engendra
Uma máxima peculiar coexiste
E é ela o sabor cordial da humanidade Cristã
Sou Humanista até a morte.
Esta me aquece o coração
Explode-me por dentro
Levando meu rosto por terra.
Dentro do laço da imaginação
Nervoso por vezes grito
Inúmeras metas traço
Todas pra compreender o antigo.
Pra atuar no presente
Pra garantir um futuro.
Hoje, ontem e amanhã!
Todos eles toques
De um tolo em versos
A espera do paraíso
No planeta territorializado.
Mesmo na virtude de tanta gente
Vidas levadas ao mesmo espaço
Fazem-se companheiros meus
O lápis e o papel a rabiscar o as carnes.
Ao sentar no transporte urbano
Apenas reparo às belas fachadas iluminadas
A encantar a vontade
De quem sabe um dia
Saber que somos todos a mesma acácia.
No campo dos lírios da liberdade
Dinâmicas são as palavras
Ali estou! Ao lado delas
Parado a entrega da observação
Só posso fitar a lua!
O pulsar do vai e vem espiral
Do salgado vulto d’água
A bater nas pedras suaves
Da minha frágil imaginação.