Passei aqui!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

EU OSTRA


Por Eric Costa e Silva


Na faixa dorsal do esquecimento

Não fico mais sozinho

Os versos estão comigo.



Cada um deles se faz em pó

De uma eterna luta

Nos meandros dessa prova

Em mim (re) vivo os vilipêndios passados.



Cada um deles leva-me a rua

Nas curvas e retas

Faces do sentimento

Meus passos se deparam meio vassalo

Sob a ponta firme incandescente.

Ao sair da esfera individual


Quero que saiba amigo (a)

A ingenuidade da criança

Mesmo que sejamos jovens ou adultos

Todos nós carregamos em nossa vida.



Agora nesta estrada torta e sem mágoa

Apenas espero que lembre das minhas palavras

Sim! Minha cara quase amiga

Os dados postos no chão da sala fria

Todos os foram na sua mente

Todos os foram no chão da sala fria

Todos os foram no meu peito

Tal qual o centro centralizado de opiniões não minhas.



E agora pelas quadras de nossas salas

Digo a você meu caro amigo

Tu um dia fostes enganado

Mais eu não estive feliz.



Amigos de sempre se fazem assim

Não pensam duas vezes antes de dar a palavra

Nem mesmo compreendem a política

Com o olhar das pequenas coisas

Ao contrário as vêem de forma firme e completa.



Quem merece a sua confiança?



Quem o enganou dando falsas esperanças

Seria eu o vermelho

Ou aquilo que se mostra de sorrisos e balões de festa.



Caso tenha a hombridade de um ser Humano completo

Digo-vos neste instante de festa democrática

Agora responda todas as questões desta linha

Sente e converse sem seus escudos

Sente e ouça as minhas palavras

Pois eu já escutei as suas.


Na minha aparição multicolorida

A alegria da compaixão se engendra

Uma máxima peculiar coexiste

E é ela o sabor cordial da humanidade Cristã

Sou Humanista até a morte.



Esta me aquece o coração

Explode-me por dentro

Levando meu rosto por terra.



Dentro do laço da imaginação

Nervoso por vezes grito

Inúmeras metas traço



Todas pra compreender o antigo.

Pra atuar no presente

Pra garantir um futuro.



Hoje, ontem e amanhã!



Todos eles toques

De um tolo em versos

A espera do paraíso

No planeta territorializado.



Mesmo na virtude de tanta gente

Vidas levadas ao mesmo espaço

Fazem-se companheiros meus

O lápis e o papel a rabiscar o as carnes.



Ao sentar no transporte urbano

Apenas reparo às belas fachadas iluminadas

A encantar a vontade

De quem sabe um dia

Saber que somos todos a mesma acácia.



No campo dos lírios da liberdade

Dinâmicas são as palavras

Ali estou! Ao lado delas

Parado a entrega da observação



Só posso fitar a lua!



O pulsar do vai e vem espiral

Do salgado vulto d’água

A bater nas pedras suaves

Da minha frágil imaginação.